.Apresentação do blogue

Este blogue pretende ser um espaço de reflexão, partilha de conhecimentos, divulgação e boas práticas e intercâmbio. É nosso objectivo ter a participação de todos os intervenientes neste processo: docentes, pais/encarregados de edcuação, técnicos,...

.Intervenção Precoce (IP)

A Intervenção Precoce é uma medida de apoio integrado, centrado na criança e na família que preconiza determinadas acções de natureza preventiva e habilitativa, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da acção social.

.Objectivos da IP

Assegurar as condições facilitadoras do desenvolvimento da criança com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento, assim como reforçar e potenciar as interacções e competências familiares, capacitando-as face à problemática da deficiência.

.Destinatários

A intervenção precoce tem como destinatários crianças até aos 6 anos de idade, especialmente dos 0 aos 3 anos, que apresentem deficiência ou risco de atraso grave do desenvolvimento.

.Rede de Agrupamentos de referência

Em Braga, a Escola de Referência Especializada em Intervenção Precoce é um serviço do ME, localizado no Agrupamento de Escolas de Lamaçães, integrado nos Serviços Especializados de Apoio Educativo - Educação Especial do referido agrupamento de escolas, do qual depende pedagogicamente. A Escola de Referência especializada em IP de Braga é constituída por técnicos, colocados pelo ME, principalmente Educadores de Infância.

.Conselhos Apoiados

O raio de acção da RAEREIP de Braga é alargado aos seguintes concelhos: •Amares •Braga, •Vila Verde, •Póvoa de Lanhoso •Terras de Bouro

.Autores

Luísa Campos Carla Barros

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Sábado, 19 de Setembro de 2009

Nova legislação para a intervenção precoce

Este Decreto-Lei,  aprovado na generalidade, vem criar um Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), na sequência dos princípios vertidos na Convenção das Nações Unidas dos Direitos da Criança e no âmbito do Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade 2006-2009, com vista a garantir condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas actividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento.

O SNIPI é desenvolvido através da actuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação, com envolvimento das famílias e da comunidade, consistindo num conjunto organizado de entidades institucionais e de natureza familiar.

A intervenção precoce deverá assentar na universalidade do acesso, na responsabilização dos técnicos e dos organismos públicos e na correspondente capacidade de resposta., instituindo-se três níveis de processos de acompanhamento e avaliação do desenvolvimento da criança e da adequação do plano individual para cada caso, ou seja, o nível local das equipas multidisciplinares com base em parcerias institucionais, o nível regional de coordenação e o nível nacional de articulação de todo o sistema.

Fonte: Comunicado do Conselho de Ministros de 30 de Julho de 2009

http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20090730.aspx

publicado por Luisa Campos às 23:18

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Terça-feira, 8 de Setembro de 2009

Novo ano!

No inicio de mais um ano lectivo, aproveitamos para dar as boas vindas a todos os visitantes do nosso blogue, assim como, a todos os que nos procuram pela primeira vez.

No seguimento dos anos anteriores, os Serviços da Intervenção Precoce continuam sediados no Agrupamento de Escolas de Lamaçães, mantendo as suas linhas de acção.
Para que este blogue mantenha o seu dinamismo, não se esqueça de participar com os seus comentários e sugestões.
Até breve 
A equipa
publicado por Luisa Campos às 11:11

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Segunda-feira, 11 de Maio de 2009

Kaspar, o robô para ajudar crianças autistas

 

Usar um robô para ensinar humanos a comunicar pode parecer estranho, mas especialistas da Universidade de Hertfordshire estão convencidos de que é uma mais-valia para a aprendizagem das crianças autistas. A possibilidade de simular a expressão de emoções básicas, de forma repetida e previsível, pode fornecer boas oportunidades de aprendizagem.

Investigadores britânicos estão a desenvolver um robô para ajudar as crianças autistas a comunicar. Uma primeira versão do Kaspar - assim se chama este boneco humanóide - já está a ser usada em algumas escolas inglesas mas o novo modelo vai ganhar pele e sensores - uma inovação que o ajudará a interagir com os mais pequenos, garantem os responsáveis pelo projecto.
Kaspar é um robô com o tamanho e o aspecto de uma criança, desenvolvido por um grupo de especialistas em robótica da Universidade de Hertfordshire, com financiamento da União Europeia. A razão da sua existência é as crianças autistas: foi criado para encorajar o desenvolvimento de competências sociais e de comunicação em autistas, já que estas são as principais dificuldades das pessoas afectadas por esta perturbação do comportamento.
Agora, a equipa britânica vai cobrir o boneco com pele artificial e desenvolver tecnologia que permita ao robô interpretar e responder a estímulos tácteis. O objectivo é fazer com que ele consiga responder às crianças de forma a encorajar comportamentos "socialmente apropriados" e desencorajar os outros. Ou seja, o novo Kaspar vai ser capaz de perceber se a criança está a ser muito agressiva e reagir de forma adequada.
Para o psicólogo Edgar Pereira, o recurso a sistemas altamente informatizados que tentam aproximar-se ao comportamento humano mas que são mais previsíveis e mais exactos pode ser importante e positivo no trabalho com crianças autistas. Isto porque permitem simular aspectos específicos, como a expressão de emoções básicas, sempre que se pretenda, permitindo multiplicar as oportunidades de aprendizagem.
"É um facilitador, mas o objectivo final é que depois as crianças sejam capazes de transpor esse conhecimento para a interacção com pessoas, que são sempre mais complexas", explica o director pedagógico da secção de Lisboa da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo.
No entanto, o psicólogo alerta que nunca se pode pensar em substituir a aprendizagem com pessoa reais porque "nenhum robô consegue simular a qualidade da interacção humana". Além disso, Edgar Pereira salienta que estas experiências têm de analisadas "com controlos metodológicos muito apertados" para que se possa perceber a sua utilidade.
Para o neuropediatra Nuno Lobo Antunes, um projecto deste tipo só tem interesse se a criança conseguir transpor o que aprende com as máquinas para a sua interacção com pessoas, o que pode ser difícil dada a as subtilezas das emoções humanas. Além disso, o especialista considera que há muitas técnicas para treinar competências sociais, a maior parte muito mais barata.
 
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/ acedido em 11 de Maio de 2009
publicado por Luisa Campos às 21:41

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Domingo, 26 de Abril de 2009

Que fazer quando é detectado um problema num bebé ou criança?

Se já tem um diagnóstico, junte toda a documentação considerada necessária, preencha um formulário de referênciação (peça na Escola da sua área de residência ou na Escola EB 2,3 de Lamaçães).

Entregue esse formulário na Escola sede da sua área de residência e peça que seja encaminhado para a Escola de Referência na Intervenção Precoce (Escola EB 2,3 de Lamaçães).

O passo seguinte é a participação numa reunião de avaliação especializada, onde devem participar os técnicos que avaliaram a criança bem como os que a vão passar a apoiar e é feita a avaliação à luz da CIF-CJ - Classificação Internacional de Funcionalidade - versão para crianças e jovens.

Mais informações sobre a CIF-CJ em http://www.inr.pt/content/1/54/aplicacao-implementacao-cif

CiF-CJ: http://crticfaroeducacaoespecial.googlepages.com/CIF-CJ.pdf

CIF (2003) http://arquivo.ese.ips.pt/ese/cursos/edespecial/CIFIS.pdf

 

publicado por Luisa Campos às 22:37

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Mais informações sobre IP

O que se entende por risco de atraso de desenvolvimento?
 
Entende-se por “risco de atraso grave de desenvolvimento” aquele que, por factores pré, peri ou pós-natal ou ainda por razões que limitem a capacidade de tirar partido de experiências importantes de aprendizagem, constitui probabilidade de que uma ou mais disfunções possam ocorrer.
 

 Quais os locais onde se desenvolve a IP:

 

 A Intervenção precoce desenvolve-se no domicílio, e nos ambientes em que a criança habitualmente se encontra, nomeadamente, creches, amas, jardins-de-infância ou outro local indicado pela família.

 

Eixos de intervenção:

 O envolvimento da família;
O trabalho de equipa;

O programa Educativo Individual.

 

Participação da família:

 

A família participa em todas as fases do processo de intervenção, pois é nos primeiros anos que se estabelecem os processos de vinculação, determinantes
no desenvolvimento de padrões adequados de interacção pais e filhos.
 

 

publicado por Luisa Campos às 22:22

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Quarta-feira, 22 de Abril de 2009

Intervenção precoce e envolvimento familiar

Numa definição recente, Dunst e Bruder (2002) referem que intervenção precoce é o conjunto de serviços, apoios e recursos que são necessários para responder, quer às necessidades específicas de cada criança, quer às necessidades das suas famílias no que respeita à promoção do desenvolvimento da criança. Assim, intervenção precoce inclui todo o tipo de actividades, oportunidades e procedimentos destinados a promover o desenvolvimento e aprendizagem da criança, assim como o conjunto de oportunidades para que as famílias possam promover esse mesmo desenvolvimento e aprendizagem. Esta definição mostra que, ao longo das últimas quatro décadas, nomeadamente nos EUA, tem havido mudanças consideráveis nos modelos conceptuais, sendo actualmente consensual que, para uma prestação de serviços de qualidade, a filosofia e orientação teórica do programa deve privilegiar um modelo de envolvimento da família. Devem ser definidos critérios de elegibilidade de crianças e famílias, sendo essencial a implementação de procedimentos específicos de avaliação/ intervenção que reflictam o envolvimento da família em todo o processo

Sandall, McLean& Smith, 2000; Stayton & Karnes, 1994; Trivette& Dunst, 2000; Wolery, 2000

publicado por Luisa Campos às 00:13

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Terça-feira, 31 de Março de 2009

História da cadeira de rodas

 Descobri um sítio na Internet que conta a história da cadeira de rodas.

 

A visitar em:

www.crfaster.com.br/Cadeira%20Rodas.htm

 

publicado por Luisa Campos às 20:42

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Bonecas com "NEE" - Sim? Não?

     

Bonecas com características idênticas às das crianças com NEE’s estão a ser fabricadas e vendidas nos EUA e na Europa. As opiniões dividem-se acerca destes brinquedos: uns dizem que são grotescos e que as crianças com NEE não devem ser representadas pelo seu aspecto mas sim pelo que são ou não capazes de fazer. Outros alegam que estas bonecas irão contribuir para a aceitação das pessoas com necessidades especiais.
Qual é a sua opinião?
Mais informações em:
 http://www.dailymail.co.uk/femail/article-1032600/Parents-fury-Downs-Syndrome-dolls-designed-help-children-deal-disability.html  (jornal de 31/03/2009)
http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1886457,00.html  - Adams, William Lee “New dolls on the block” publicado em 19/03/2009
publicado por Luisa Campos às 15:54

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Associção Portuguesa de Síndrome de ASPERGER

APSA é a associação portuguesa de Síndrome de Asperger. No sítio encontram informações úteis sobre esta problemática.

 

www.apsa.org.pt/

 

publicado por Luisa Campos às 00:55

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Associação portuguesa da criança hiperactiva

Aqui vai informação sobre hiperactividade nas crianças.

 

www.apdch.net/escolas.html

 

publicado por Luisa Campos às 00:48

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